terça-feira, 12 de outubro de 2010

Comprometida, por Elizabeth Gilbert

Hoje inauguro uma nova sessão que vai falar de livros e filmes que que valem uma indicação,  um comentário ou uma critíca, tudo a la caderninho roxo.
E vamos começar falando do livro  "Comprometida" que acabei de ler esta semana. A autora é a Elizabeth Gilbert, a mesma de "Comer, Rezar e Amar".
Já aviso que este livro é tipicamente feminino, devido ao tema tratado, sem nenhum tipo de véu ou camuflagem: o Matrimônio. E vale para toda a mulherada: para aquelas que ainda não tem uma opinião formada sobre o assunto ou as que definitavamente não querem se casar, serve para as que estão loucas para colocar o vestido branco, para aquelas que já o colocaram e estão felizes para sempre ou nem tão feliz assim, para aquelas que tentam ser mãe, mulher e esposa e também para aquelas que já passaram por um ou alguns casamentos.
O que eu achei de tão interessante no livro? A visão Nua e Crua que o casamento é apresentado, uma
retrospectica histórica, passando de quando era proibido, para a fase que virou obrigatório (ou arranjado) até os dias de hoje, que é livre e permitido independente de sexo, credo ou cor. Outro ponto interessante, é a análise de como o casamento vem tratando a alma feminina desde a época de nossas tatarávos até os tempos atuais.

Um trechinho extraído do capítulo que fala de Casamento&Paixão:

" Até hoje me recuso a sobrecarregar Felipe com a responsabilidade tremenda de me completar. Neste momento da minha vida, já descobri que ele não pode me completar, nem que quisesse. Já enfrentei minhas incompletudes em quantidade suficiente para admitir que são só minhas. Depois de aprender esta verdade essencial, agora posso até dizer onde é que acabo e onde é que o outro começa. Pode parecer um truque vergonhoso de tão simples, mas preciso deixar claro que levei três décadas e meia para chegar a esse ponto, para aprender as limitações da intimidade humana saudável, como C.S. Lewis definiu tão bem quando escreveu sobre a esposa: Ambos sabíamos: eu tinha os meus sofrimentos, não os dela; ela tinha os dela, não os meus."

" Um mais um, em outras palavras, às vezes deve dar dois."