sábado, 14 de abril de 2012

Enquanto isso na Ponte Aérea

Sabe aqueles dias que você PRECISA conversar com alguém? 
Eu estava assim num retorno de viagem ao Rio de Janeiro. Me despedi do colega de trabalho que ia embarcar no outro aeroporto e fui fazer o meu check in. 
- Qual sua preferência de lugar, senhora?
- Hummm...pode ser meio.
Santo Deus, quem em sã consciência prefere meio ao invés de corredor ou janela? Só aqueles que chegaram a conclusão que para papear, as chances dobram quando se está no meio.
Entrando na aeronave, já mirei o meu meinho lá me esperando. Na janela, estava um rapaz loiro, cabelo comprido, interessante. No corredor um senhor de meia idade. Nem preciso dizer quem foi minha vítima, né?
Fiquei aguardando o melhor momento para puxar um assunto que fosse algo melhor do que o clima ou o atraso do voo. Ele começou a ler uma revista de informática (acho) e eu rapidamente saquei da bolsa meu livreto do Arnaldo Jabour. Quando começou a passar na TV um trailler (lembrar de qual filme já é demais para minha memória), ele levantou a cabeça para assistir. Chegou o momento. Como eu já tinha assistido aquele filme, foi facinho soltar um: "Este filme é ótimo, né?".
Daí em diante foi só festa. Chegamos em São Paulo como melhores amigos de anos (p.s. incrível como eu tenho essa habilidade de ficar amiga em minutos). Não me lembro exatamente do que conversamos, só lembro que rimos muito e no final, trocamos contato que rende uma amizade virtual até hoje. A única coisa frustante foi que meu amigo falava tanto ou mais do que eu, e eu mais ouvi do que falei naquela ponte aérea.
Este para mim é o segredo da minha felicidade diária, fazer novos amigos, encontrar os antigos, trocar idéias, experiências, falar besteira e dar muita risada. Ahhhh, como isso é bom.
E este post vai em homenagem ao amigo de ponte aérea MAIS divertido que eu já conheci. Valeu, Ale!

quinta-feira, 12 de abril de 2012

ah....Paris....Paris

Como prometido no último post (quase 1 ano atrás!), fiquei devendo contar por aqui como foi minha viagem ao velho continente. Pretendia escrever um post com minhas impressões de cada país, mas acabou não rolando. O que rolou mesmo foi minha paixão por Paris. De todos os lugares que eu fui, Paris já era o mais desejado e voltei encantada. Ultimamente, tenho pensando em como voltar para lá e ficar um tempo mais prolongado.
Toda essa introdução para falar que a partir de então, tudo que trata de Paris me encanta, me chama. Uma amiga já sabendo deste meu novo vício, me emprestou o livro da Paula McLain, chamado Casados com Paris. E este, com certeza, merece um post aqui no caderninho roxo!
O livro conta a estória do primeiro casamento de Hemingway, com a jovem Hadley Richardson, mais conhecida como a esposa de Paris. Um LINDA estória de amor, tendo como cenário o mundo pós guerra, mais especificamente a louca Paris dos anos 20, com a companhia de personalidades como Gertrude Stein, Ezra Pound e Scott Fitzgerald.
Gostei de como o livro mostra o quanto o amor pode ser lindo mesmo sendo finito. Tiveram o melhor um do outro, no tempo que durou.




"Nunca é alguém além de você quem faz alguma coisa, e só por esta razão não deveria se arrepender"