domingo, 13 de fevereiro de 2011

Não sou defensora de nenhuma religião específica. Na verdade, estudando um pouco o tema, posso concluir o quanto existem coisas parecidas, mas com denominações diferentes em cada uma das religiões...com um objetivo em comum, a comunhão com Deus, Alá, Luz Superior, ou como quiserem chamar.
Esta minha busca é constante e costumo passar por  diferentes religiões/templos, tirando de cada uma delas aquilo que me cai como verdadeiro e ajuda a  manter a minha ligação com Ele ainda mais forte.
Sendo assim, hoje resolvi ir a missa, coisa que há tempos não fazia, apesar de ser uma de uma família tradicionalmente católica e praticante! E é de uma parte do Evangelho de hoje que eu quero falar aqui...dentro de um texto lindo, que falava a importância da pureza nos nossos corações, tinha o seguinte trecho:

" Quem se divorciar de sua mulher, dê lhe uma certidão de divórcio. Eu, porém vos digo: Todo aquele que se divorcia de sua mulher, a não ser por motivo de união irregular, faz com que ela se torne adúltera; e quem se casa com mulher divorciada comete adultério".

Não consegui entender o significado de "união irregular", mas deixando isso de lado eu fiquei pensando na quantidade de mulheres divorciadas que estavam sentadas ali  na igreja. Muitas delas foram buscar algum conforto, a comunhão com o Pai e ouvem que por que são divorciadas não poderão nunca mais se envolver com ninguém que estarão cometendo adultério (?!). Estão condenadas a solidão. É uma pregação de culpa que é tudo o que o ser humano menos precisa.
Apesar de minha fé, não consigo deixar de questionar, de filtrar aquilo que  é falado...fico tentando adivinhar em qual das Idades Média que a Igreja Católica ainda vive...