terça-feira, 29 de junho de 2010

Coisas

Têm coisas que são estranhas. Um menino pobre de uma cidade do interior de São Paulo. Dedicado, inteligente. Se forma como engenheiro numa das melhores universidades do país. Se casa, tem filho, conquista uma boa situação financeira. E do nada, num acidente de trânsito causado por um terceiro, morre pai, mãe e filho. Tem coisas que são estranhas.

Tenho muita fé num Ser Superior o qual rege nossas vidas aqui neste plano,e tento acreditar que nada acontece por acaso ou fora de hora, porém não tenho como não dizer, que têm coisas que são estranhas. têm coisas que são estranhas. têm coisas que são estranhas. têm coisas que são estranhas. têm coisas que são estranhas. têm coisas que são estranhas. têm coisas que são estranhas. têm coisas que são estranhas.

domingo, 27 de junho de 2010

Escrevi estes texto em junho de 2007...achei por acaso enquanto folheva acho que meu primeiro caderninho roxo, que na verdade é um caderninho do Pequeno Príncipe. Bom, achei razoável de minha parte, deixá-lo aqui registrado. Eis...



11/06/2007

Uma expressão que me fascina é a Liberdade. Porém, costumamos explorá-la de maneira pueril, superficial.
Dizem por aí que "querem ser livres", liberdade para ir e vir, fazer aquilo que se tem vontade. Fala-se das escolhas e renúncias feitas todos os dias em nossas vidas, que vai da decisão da marca de shampoo até de ter ou não um filho.
Proponho aqui o desafio de olhar esta liberdade de um outro ângulo. Do ponto de vista de como utilizamos esta liberdade para conduzir nossos sentimentos, aquilo que cada um sente só, dentro de si.
Entrando no quesito dos sentimentos e indo um pouquinho mais a fundo nas relações interpessoais, hoje temos várias situações que envolvem escolhas, ou melhor, liberdade de escolha. Ficamos irritados com aquele carro que nos fecha no trânsito, perdemos a paciência com o chefe que não nos compreende e, finalmente, nos decepcionamos esperando da pessoa amada declarações de amor que não acontecem, telefones que não tocam e mensagens que não chegam.
E aí está, a meu ver, o grande trunfo da liberdade, do poder de escolha que temos entre deixar a realidade nos afetar ou encará-la como retas e curvas de nossas vidas. E este poder, de decidir em como se portar frentes tais interações com as pessoas e o meio em que vivemos, é praticamente invisível aos olhos do ser moderno. Ele se enterra em cobranças e sofrimentos, tudo sem se dar conta de que ele próprio concede a permissão para tais sentimentos.

A realidade está aí, a gente queira ou não. Já o modo de lidar com ela, é a livre escolha de cada um.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Para refletir 1

"Em um momento de clareza", ele escreveu, "vi que nada pode dar certo, se os motivos estiverem errados. Não faz diferença se você é carteiro, cabeleireiro, vendedor de seguros ou dona-de-casa. Não importa. Desde que sinta que está servindo aos outros, está fazendo um bom trabalho. Quando se preocupa apenas em contentar a si mesmo, você o executa de um jeito pior - é uma lei tão inexorável quanto a lei da gravidade"


trecho extraído do livro de Stephen Covey, Os Sete Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes. Sétimo Hábito: Afine o Instrumento

Os filhotes da mamãe

Se você é mulher e tem pelo menos um irmão homem, vai entender direitinho o que vou dizer aqui. Talvez nunca tenha tido total clareza deste fato, mas já percebeu a diferença com que as mães tratam filhas e filhos. Enquanto das meninas espera-se que elas logo comecem a ajudar nos trabalhos de casa, os meninos são tratados como bebês chorões até os seus cinqüenta anos de idade para não dizer para sempre. Elas fazem o prato deles, atendem todos os chamados do filho e eles não dão um espirro sem pedir a opinião da mamãe.

Outro dia, estava eu na sala de espera de um consultório médico, quando chega uma mãe com um bebê de uns 25 anos. Enquanto ele se sentou confortavelmente na poltrona e começou a folhear uma revista, a mãe contava desesperada para a secretária sobre a dor de ouvido insuportável do filho e que ele precisava de uma consulta urgente. Não acreditei que ela se referia do mesmo mocinho que lia uma revista tranqüilamente ao meu lado. Na hora de assinar o recibo, ela trouxe o para ele assinar, pegando uma revista de apoio e uma caneta. Acho que além de dor de ouvido, ela supunha que ele também não podia andar.

Bom, e o que acontece? Acontece a formação de homens imaturos que muitas vezes se casam buscando uma nova mamãe e não uma esposa. Já foi-se o tempo que eu julgava as mães dos bebezinhos, pois hoje está muito claro para mim que este fato ocorre com grande parte delas e infelizmente elas nem percebem o quanto estão prejudicando o amadurecimento dos seus filhotes.

Fico apenas curiosa para conhecer a explicação psicanalítica pra tal fenômeno, por que há de ter alguma...aliás, alguém conhece?