segunda-feira, 26 de julho de 2010

Cada coisa em seu lugar

Tenho descoberto, a cada dia,  o quanto é fundamental saber o quê te faz realmente  feliz, para viver numa sociedade que vive de exemplos de pessoas felizes baseada em páginas da revista CARAS. 
Vejam o episódio. Enquando eu contava para um casal de amigos minha felicidade de ter adotado uma gatinha linda, um sonho de criança que só foi realizado na beira dos meus 30, surge (do nada) a seguinte pergunta: mas não era melhor você arrumar um namorado? 
Alguém me responda, por favor: o quê o simples ato de ter um bichinho de estimação tem a ver em ter um namorado, marido ou amante?
Para quem não sabe, vai aqui um aviso: pode-se ter os dois (namorado + pet ) e ser feliz, pode-se ter apenas um e também ser feliz, mas digo mais, pode-se ter ambos e ser muito infeliz. O que cada um busca em sua vida é único, pessoal e intransferível. E o mais importante de tudo é saber qual é a SUA busca e não acreditar que é a mesma para todas as pessoas, como aparece no contos de fadas da revista Caras com fotos de mães, pais e filhos brincando em piscinas de luxosos resorts.
Isto não é uma apologia ao anti amor, anti paixão, anti casamento ou qualquer coisa do tipo. Amo amar, amo apaixonar, amo beijar. Mas cada coisa em seu lugar, em sua hora, e na vontade de Deus.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Sobre as Fases


Chega a ser engraçado quando me deparo com as diferentes fases que as mulheres vivem em relação ao sexo oposto.
Tem aquela mulher que acredita que a melhor coisa do mundo é o namorado. A cada 10 palavras pronunciadas, pelo menos 8 é o nome do cidadão ou a expressão "meu namorado". Ok, não me envergonho de admitir, já passei por esta fase algumas vezes. É simplemente patética.
Mas tem a fase que é o oposto. Normalmente, quase que obrigatoriamente, esta fase aparece pós pé na bunda. É aquela fase tipo, "não quero ver homem na minha frente". Rola uma aversão, tipo fobia. O foco agora são as viagens, festas, compras, etc, etc. Período este que tem data para acabar, e é bom  mesmo que tenha, já que extremos não são saudáveis. Porém,  é um bom momento de refletir e aprender a viver consigo mesma.
Depois da fase de fobia, a mulher começa a aceitar uma certa aproximação, ainda com todos as ressalvas possíveis e existentes, e se sente mais segura em agir como se estivesse unsando o sexo oposto. Age como eles, diz que vai ligar e não liga,  dispensa o cara para uma balada com as amigas e acredite, estes são os que ficam no pé e algumas vezes se apaixonam. Pena que não conseguimos agir assim sempre.
Passado esta primeira aproximação, ela começa sentir falta de uma companhia mais firme para ir num cinema, para não fazer nada junto numa tarde de sábado ou ligar quando coisa boa ou coisa ruim acontece. Volta a se abrir para as possibilidades e o ciclo começa de novo e voltamos lá para a fase um...tem mulher que acredita que a melhor coisa no mundo é o namorado...