Tenho descoberto, a cada dia, o quanto é fundamental saber o quê te faz realmente feliz, para viver numa sociedade que vive de exemplos de pessoas felizes baseada em páginas da revista CARAS.
Vejam o episódio. Enquando eu contava para um casal de amigos minha felicidade de ter adotado uma gatinha linda, um sonho de criança que só foi realizado na beira dos meus 30, surge (do nada) a seguinte pergunta: mas não era melhor você arrumar um namorado?
Alguém me responda, por favor: o quê o simples ato de ter um bichinho de estimação tem a ver em ter um namorado, marido ou amante?
Para quem não sabe, vai aqui um aviso: pode-se ter os dois (namorado + pet ) e ser feliz, pode-se ter apenas um e também ser feliz, mas digo mais, pode-se ter ambos e ser muito infeliz. O que cada um busca em sua vida é único, pessoal e intransferível. E o mais importante de tudo é saber qual é a SUA busca e não acreditar que é a mesma para todas as pessoas, como aparece no contos de fadas da revista Caras com fotos de mães, pais e filhos brincando em piscinas de luxosos resorts.
Isto não é uma apologia ao anti amor, anti paixão, anti casamento ou qualquer coisa do tipo. Amo amar, amo apaixonar, amo beijar. Mas cada coisa em seu lugar, em sua hora, e na vontade de Deus.