domingo, 27 de junho de 2010

Escrevi estes texto em junho de 2007...achei por acaso enquanto folheva acho que meu primeiro caderninho roxo, que na verdade é um caderninho do Pequeno Príncipe. Bom, achei razoável de minha parte, deixá-lo aqui registrado. Eis...



11/06/2007

Uma expressão que me fascina é a Liberdade. Porém, costumamos explorá-la de maneira pueril, superficial.
Dizem por aí que "querem ser livres", liberdade para ir e vir, fazer aquilo que se tem vontade. Fala-se das escolhas e renúncias feitas todos os dias em nossas vidas, que vai da decisão da marca de shampoo até de ter ou não um filho.
Proponho aqui o desafio de olhar esta liberdade de um outro ângulo. Do ponto de vista de como utilizamos esta liberdade para conduzir nossos sentimentos, aquilo que cada um sente só, dentro de si.
Entrando no quesito dos sentimentos e indo um pouquinho mais a fundo nas relações interpessoais, hoje temos várias situações que envolvem escolhas, ou melhor, liberdade de escolha. Ficamos irritados com aquele carro que nos fecha no trânsito, perdemos a paciência com o chefe que não nos compreende e, finalmente, nos decepcionamos esperando da pessoa amada declarações de amor que não acontecem, telefones que não tocam e mensagens que não chegam.
E aí está, a meu ver, o grande trunfo da liberdade, do poder de escolha que temos entre deixar a realidade nos afetar ou encará-la como retas e curvas de nossas vidas. E este poder, de decidir em como se portar frentes tais interações com as pessoas e o meio em que vivemos, é praticamente invisível aos olhos do ser moderno. Ele se enterra em cobranças e sofrimentos, tudo sem se dar conta de que ele próprio concede a permissão para tais sentimentos.

A realidade está aí, a gente queira ou não. Já o modo de lidar com ela, é a livre escolha de cada um.

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